31 de maio de 2016

Porque somos nós tão implicativos?


         Qual a razão para criarmos tanta guerra sem factos e razões realmente palpáveis. O ser humano normalmente tem tendência a complicar socialmente simples mensagens através de fatores supérfluos, assumindo assim atos negativos sem provas com um sustento plausível.
          Estamos no século XXI, podiamos ser mais racionais ao dar menos valor a esses aspetos inúteis geradores de conflitos, como por exemplo a inveja. Dá-se muita atenção aos problemas de outrem, as intrigas alheias, sendo que se pode gastar mais tempo com nós mesmos, tratar dos nossos problemas e satisfazer o nosso próprio prazer e não a da curiosidade que não nos pertence.

          Para contornar este problema, temos de ser lógicos nas nossas ações e interações sociais, olhemos em frente e deixemos esses obstáculos "virtuais" de lado, aumentando a qualidade da interação e cooperação humana. Culpar um sujeito tendo nós razão ou não, apenas porque achamos que sim, só nos vai afetar a estabilidade mental.
          Nunca se deve adotar uma realidade se esta nem se quer é parcialmente aprovada, este é um erro muito comum que a sociedade comete.

          Perquemos um pouco de tempo e meditemos à humanidade. Reconhecendo a insignificância em termos de espaço e de tempo que possuímos no universo, se nem para nós somos bons, então como poderemos sobreviver à natureza selvagem que este universo nos tem para oferecer?  

"Nós podemos juntos ser mais inteligentes!
 Foque-se nos seus objetivos e ignore os fatores que causam uma escusada entropia social."
The Rationalist




19 de maio de 2016

O Futuro da Biónica

         A tecnologia eletrónica tem tido na actualidade, um aumento constante na sua evolução em sintonia com a tecnologia biológica, sendo que estas vão-se sincronizando e moldando uma a outra, criando assim união entre estes dois tipos de organismos, chamada de biónica.
         O conceito de um corpo misto dos dois tipos de organismos é um facto verdadeiro que
já começa a demonstrar as suas provas nos dias de hoje, exemplos são os “Pacemakers”
e as “Próteses robóticas”.

         Imaginem um ser humano com parte do cérebro eletrónica (robótico) e parte eletroquímica (humano). Este ser tem uma consciência bastante superior e uma forma de comunicar diferente do normal. Consegue comunicar através das "Estradas do Tempo" pelos códigos binários que passam nas ligações elétricas, comunica com todos os sentidos que o ser humano disponibiliza, sendo que a visão e a audição são aprimoradas a uma escala mais alargada de frequências. Pode-se supor então que estes seres conseguiriam ver um cartaz numa parede com imagens feitas por emissores de calor ou então por exemplo uma imagem gerada a partir dum código binário prescrito. Esta última seria muito fácil de ser descodificada pelos cálculos rápidos que o próprio efetua naturalmente no seu processador elétrico (CPU).

         Se este ser biomecânico apenas usasse um processador de computador, era limitado a um processo de cada vez, mas como contém neurónios de ser humano, este consegue dividir as tarefas por cada neurónio. Assim podemos imaginar o ser a receber várias mensagens, e processa-las ao mesmo tempo.
The Rationalist



18 de maio de 2016

Como seria entrar num buraco negro?

         Em primeiro lugar e excluindo todos os fatores que seriam fatais para o ser humano, tais como a espaguetificação, desintegração da massa devido ao contacto com outras massas, altas temperaturas e pânico fatal, para a visão humana seria quase como entrar num universo com ausência de luz, não se sentiriam as alterações da dilatação do tempo. O ato de entrar no horizonte de eventos seria similar a mergulhar num ínfimo túnel de sombra que nos engoliria ao desenrolar do tempo, seria então possível por momentos ver todo o universo observável esmagado no fim desse túnel.
         "Até" chegarmos ao fim da viajem demoraremos uma literal eternidade, devido ao congelamento do tempo nesse pequeno ponto de singularidade, momentos antes desse ponto - no qual é impossível de alguma vez se chegar - a nossa noção de tempo é perdida e assim ficamos congelados mentalmente e fisicamente. De fato uma pessoa que esteja suficientemente distante do buraco negro mas que consiga observar o decorrente evento, no seu ponto de vista verificava que à medida que estamos a ser engolidos pelo buraco, abrandávamos gradualmente até pararmos definitivamente no tempo e no espaço antes de tocarmos na singularidade, apesar de no nosso ponto de vista não presenciarmos essa experiência e o tempo nos decorrer com naturalidade.

         Mas claro, muito antes de tudo isto acontecer, o ser humano morre de várias formas e feitios.
Caso esteja curioso e deseje perceber ainda melhor este evento, veja o seguinte vídeo do Discovery Channel clicando aqui.

Espero que tenham gostado desta bizarra e distorcida viagem.
The Rationalist